Valorização de Imóveis no Centro


região central de São Paulo praticamente concentra a história dessa megalópole mundial, centros de grande importância econômica como as bolsas de valores BM&F e Bovespa, os maiores centros de Ensino Superior do país como a USP, Mackenzie, FGV, PUC, além dos principais patrimônios do município como o Teatro Municipal, Mercado Municipal, Museu de Arte, Biblioteca Mário de Andrade, os mais conhecidos centros comerciais como a 25 de Março, Brás, Santa Efigênia, Avenida Paulista. O centro de SP é palco dos maiores cartões postais de SP como a sede do Banespa, o edifício Copan, o edifício Altino Arantes, a Catedral da Sé, e ainda é a região mais bem atendida em termos de transporte público.
Sem dúvida alguma, uma região de intensa movimentação no mercado imobiliário paulistano, pois concentra pólos de grande valorização de imóveis.
Investimento
Quem deseja investir em imóveis, deve levar em conta diversos fatores, como a localização estratégica, que envolve transportes públicos próximos e comércio à disposição dos moradores. Aquele que quer fazer um bom negócio de investimento, deve pensar no futuro. Ou seja, o imóvel a ser comprado deve ter liquidez e se tornar uma propriedade fácil para ser revendida.
O brasileiro está ganhando mais dinheiro e começa a ter o seu sonho da casa própria uma realidade próxima, seja para investir ou apenas para morar.



 Não está fácil arranjar uma salinha barata ali no centro.

A vedete da semana nos cadernos de economia de jornais no que tange à Construção Civil foi o “terreno do centro”, em processo de extinção, caro e cobiçado pelas maiores empresas de construção imobiliária.
A Folha de 03 de agosto dá a pista “A perspectiva de crescimento da economia brasileira dá impulso à demanda por escritórios nas principais capitais do país. E joga para cima os preços de locação. Em pólos onde terrenos com boa metragem e localização são cada vez mais raros, como as regiões nobres de São Paulo e do Rio de Janeiro, os valores disparam.”
Em São Paulo a área dos terrenos mais cobiçados varia de 7,5 mil m² a 43,7 mil m², fundamentais para construção e incorporação de “empreendimentos corporativos de altíssimo padrão (“ triple A “*).” E ainda há uma área especial de 100 mil m², alugada ao Play Center e “na mira das empresas, mas ainda sem comprador definido.”
“No mercado de construções comerciais, na maioria dos casos, as incorporadoras vendem os prédios depois de prontos. Mas também é possível que as próprias empresas responsáveis pelas obras aluguem os edifícios.”
Alguns exemplos de fartura são listados a seguir. A maioria em poder da W Torre, incorporadora emblemática deste nicho bilionário do Setor da Construção Imobiliária e que ainda tem em sua carteira, segundo a folha de 04 de agosto, a “A Arena Palestra Itália, complexo multiuso que será construído pela WTorre no terreno do Palmeiras, na zona oeste de São Paulo, deverá render R$ 90 milhões por ano em aluguéis de lojas, camarotes e patrocínio de área.”
Em maio de 2010, a Brookfield vendeu sua participação (de cerca de 34 mil metros quadrados de área privativa) no empreendimento comercial da avenida Faria Lima com a rua Horácio Lafer para o Grupo Victor Malzoni por R$ 600,6 milhões.”Muitos duvidavam que fosse possível negociar o metro quadrado acima dos R$ 17 mil e nós vendemos por R$ 17,6 mil”, diz José de Albuquerque, diretor de incorporação da empresa.(Folha 04 de agosto)
Também em maio deste ano, a W Torre adicionou ao portfólio o antigo prédio da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), localizado sobre o Shopping Center 3, na avenida Paulista. Em leilão, a empresa arrematou o prédio, danificado por um incêndio nos anos 1980.
“A obra necessária levará oito meses no máximo”, diz Bruno Queiroz, diretor de relações com investidores do Grupo W Torre.O executivo destaca que o tamanho do terreno (21 mil metros quadrados) faz dele uma raridade na região.”Proposta para vender a gente nem ouve. Interessados em alugar já temos cinco ou seis”, completa. (Folha 04 de agosto)
Complexo JK, em São Paulo, da W Torre, com entrega prevista entre o fim de 2011 e início de 2012, avaliada em R$ 1 bilhão e que terá duas torres comerciais e o shopping Iguatemi JK. (Folha 05 de agosto).
Centro Empresarial Senado, no Rio, mesmo prazo de entrega que o complexo JK e também da W Torre, o maior empreendimento comercial da América Latina, com quatro torres, incluindo uma unidade da Petrobras, os recursos já estariam garantidos. Cerca de R$ 550 milhões foram levantados, apesar do alto nível de alavancagem da companhia. O compromisso da Petrobras de locar o espaço por 17 anos teria garantido o crédito(Folha 05 de agosto).
Em que pese São Paulo contar com boa parte dos grandes terrenos o Valor de 05 de agosto informa que “O maior negócio imobiliário do Brasil em aporte direto e o maior do Rio de Janeiro em toda a sua história está perto de ser fechado. A Participações Morro Vermelho, holding que controla a Camargo Corrêa S.A, e a Tishman Speyer estão vendendo a segunda torre do Ventura, prédio de altíssimo padrão no centro do Rio, por cerca de R$ 700 milhões. Segundo o Valor apurou, o comprador é a BR Properties, que fez uma parceria com um banco de investimentos para levantar o total dos recursos.”

A BR Properties é uma das três empresas nacionais com capital em bolsa que exploram escritórios comerciais e foi personagem do post “Escritórios Comerciais sob outra perspectiva” de 25 de julho.
A exemplo da Petrobrás no Centro Empresarial Senado o “inquilino” do Ventura também é uma estatal poderosa, o BNDES, que alugou Metade do prédio (20,5 mil m2) . “Fala-se no mercado que a instituição acertou preço de R$ 140 o metro quadrado. O BNDES já ocupa 8 mil m2 da primeira torre do empreendimento. Pela lei do inquilinato, o BNDES tem direito de preferência de compra dos andares alugados, mas não deve exercê-la. O negócio deve ser assinado em até 30 dias.”

Segundo a matéria, “O Ventura é Um dos únicos prédios classificados como “Triple A”* no centro do Rio de Janeiro, o Ventura possui duas torres de escritórios com 36 andares cada uma. O preço de locação do prédio está quase 50% acima da média de mercado de escritórios de alto padrão no Rio, cuja média é de R$ 93. O mercado de escritórios de alto padrão vive uma de suas fases mais aquecidas, tanto em São Paulo como no Rio.”
A matéria contextualiza o negócio, “A venda do Ventura por um valor próximo a R$ 700 milhões comprova o forte aquecimento do mercado imobiliário este ano. A Participações Morro Vermelho comprou metade do prédio da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) em dezembro por R$ 247 milhões. Na época, a CCDI estava com problemas financeiros e a venda ajudou a companhia a sanar boa parte das dívidas. A primeira torre do Ventura foi vendida por R$ 422 milhões em janeiro de 2008 para o fundo Adia, Abu Dhabi Investment Authority.”
Guarde estes nomes difíceis de serem escritos e pronunciados; W Torre, Brookfield, BR Properties e Tyshman Speyer. Enquanto persistir a “onda” de crescimento imobiliário estas empresas estarão na “crista”.
Informa o Valor, “A BR Properties, que abriu capital há três meses e captou R$ 934 milhões, tem sido uma das empresas mais ativas na compra de espaços corporativos este ano,…s já investiu R$ 874 milhões em aquisições desde o início de 2010, cerca de 60% do valor total previsto no orçamento aprovado por seus acionistas para este ano.”
Também o Valor, “A Tishman Speyer tem aproveitado o bom momento do mercado para vender ativos e devolver retorno aos acionistas dos seus fundos, mas continua ativa na outra ponta, com novas aquisições. A empresa acaba de comprar um terreno e fará um prédio comercial no Porto Maravilha, zona portuária revitalizada do Rio.” Esta empresa tem uma grande incorporação no SBN em parceria com uma construtora local.
Mas você acha que a lista de empreendimentos bilionários acabou?
A mesma matéria do Valor do dia 05 compara “Em valor, só houve uma transação maior, que foi a venda do antigo “esqueleto da Eletropaulo” pela WTorre para o Santander por R$ 1 bilhão, em 2008. Hoje, o prédio é sede do banco. Naquele caso, porém, a venda foi feita para o principal credor da WTorre, o próprio Santander, que em seguida tornou-se sócio da construtora.”

Notícias
Valorização imobiliária em SP e no Rio já faz imóveis baterem a casa do R$ 1 mi

25/03/2010
 
Postado por Roger Wolff 

SÃO PAULO - A valorização imobiliária já faz com que alguns imóveis nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro cheguem a casa do R$ 1 milhão, conforme análise do Secovi (Sindicato da Habitação) dos dois estados.

Entretanto, os motivos para tais valorizações são diferentes nas duas cidades. Na capital paulista, de acordo com dados do vice-presidente do Secovi-SP, Flávio Prando, o aumento nos preços dos imóveis se dá por conta do alto custo do terreno e do baixo zoneamento.

Já no Rio de Janeiro, além de quesitos que influenciam na valorização, como proximidade com a orla, rede de serviços eficiente e urbanização, fatores como a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 contribuem para a alta nos preços.

Para se ter uma ideia, segundo dados do Cepai (Centro de Pesquisa e Análise da Informação) do Secovi-RJ, o preço médio de um apartamento de quatro dormitórios, no bairro do Flamengo, subiu 100% entre fevereiro do ano passado e deste ano, saindo de R$ 708 mil para R$ 1,4 milhão.Como são e onde estão os imóveis?
De modo geral, os imóveis que ultrapassam a cifra de R$ 1 milhão possuem, ao menos, 200 metros quadrados e três ou quatro dormitórios.
Em São Paulo, tais casas e apartamentos se localizam próximos à região central da cidade, com exceção do próprio centro e de bairros como Bela Vista. Jardins, Higienópolis, Alto de Pinheiros e Morumbi são bairros onde facilmente os imóveis ultrapassam o valor de R$ 1 milhão. Contudo, segundo Prando, em alguns anos, bairros menos nobres também chegarão a esta cifra.
“Bairros que iniciaram uma verticalização mais recente, como Brooklin e Brooklin Novo, em um futuro próximo, também atingirão este valor. Além disso, bairros menos nobres como Barra Funda também têm altos índices de valorização”, disse.
 Na capital carioca, por sua vez, os imóveis com preços acima de R$ 1 milhão estão localizados, especialmente, nos principais bairros da zona Sul, como Copacabana, Flamengo, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa e Leblon.

Por: Gladys Ferraz Magalhães
InfoMoney